Ballet, na Ásia, é geralmente desestimado como uma coisa do passado aristocrático, ou confundido com uma arte débil e feminina. Como a primeira plataforma para o desenvolvimento do balé chinês, pensamos em como repensar este olhar frente a um novo público. As qualidades espaciais podem ecoar da natureza para dar forma a esta arte?
Exploramos então a noção das facetas do balé, nos centrando, por um lado, na performance visual da luz e a graça, e por outro, na intensa expressão da força e disciplina, muito interiorizada entre os bailarinos. Assim, a "entrada" é similar à expressão externa do balé, um espetáculo escultórico, um espaço protagonizado por gradientes de luz. O estúdio, pelo contrário, se desdobra através de uma solene gama de cinzas em diferentes texturas de concretos.
Para criar uma paisagem escultórica sem fissuras, a geometria da escada é definida por dois trilhos, um traçado desde a borda da mesa de informação sobre o corrimão, e outro a partir do trilho exterior, na parede e teto. A superfície entre os trilhos adora uma ligeira curvatura, gerando superfícies côncavas e convexas que graduam suavemente a luz do dia oriunda do norte, dando leveza à forma.